Lewis Hamilton já é considerado por muitos o maior piloto de todos os tempos. Seus números na Fórmula, inclusive, 1 são a prova disso. Neste domingo (13), ele conquistou a sua 90ª vitória e, agora, está prestes a se tornar o maior vencedor da história da competição.
Mas, toda a grandeza de Hamilton extrapola e transcende o grid de largada. Indiscutivelmente um dos principais atletas que luta pelo combate ao racismo, o piloto inglês, mais uma vez, usou os holofotes da vitória para denunciar os crimes contra a população negra.
Ao subir no pódio do Grande Prêmio da Toscana, na Itália, Hamilton vestia uma camiseta que cobrava a prisão dos responsáveis pelo assassinato de Breonna Taylor. Há exatos seis meses, no dia 13 de março, a norte-americana de 26 anos foi morta a tiros disparados por policiais dentro de seu apartamento, na cidade de Louisville, nos Estados Unidos.
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“Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor”, era a mensagem trazida na roupa do piloto. Nas costas, a imagem de Breonna e a seguinte frase: “Diga o nome dela”. Ao usar a camisa no protesto, ele subiu ao pódio sem, inclusive, exibir os patrocinadores da Mercedes.
Nas redes sociais, o atleta também pediu justiça pelo caso. “Faz seis meses que Breonna Taylor foi assassinada por policiais, em sua própria casa. Nenhuma justiça ainda foi feita. Não vamos ficar em silêncio”, escreveu no Instagram.
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Com a vitória deste domingo, Lewis Hamilton está apenas a uma pole position de se igualar ao record de Michael Schumacher. Os próximos Grandes Prêmios da Fórmula 1, aliás, estão marcados para os fins de semana de 25 de setembro e 9 de outubro.
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