A maior parte da população mundial terá de esperar, provavelmente, até 2022 para ser vacinada contra a Covid-19, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A prioridade deverá ser dos principais grupos de risco, como profissionais de saúde, idosos e professores. A cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan, afirmou que, apesar do rápido avanço no desenvolvimento das candidatas à vacina, não haverá capacidade de produção suficiente para imunizar bilhões de pessoas nos próximos meses.
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“As pessoas pensam que já no primeiro dia de janeiro vão tomar a vacina e tudo vai voltar ao normal, mas não vai funcionar assim”, disse a cientista. Soumya ainda reafirmou que as vacinas já poderão ser chanceladas pela OMS se comprovarem 50% de eficácia na imunização. Cerca de dez imunizantes estão em fase final de estudos, três deles sendo testados no Brasil — do laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, da AstraZeneca e da Pfizer.
“Haverá muitas orientações saindo, mas acho que uma pessoa comum, um jovem saudável, pode ter que esperar até 2022 para receber a vacina”, explica. A esperança é que a taxa de mortalidade da doença e a transmissão do novo coronavírus caiam com a proteção dos grupos vulneráveis. No entanto, as medidas de prevenção não poderão ser descartadas pelas outras pessoas.
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