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Escolas investem em acompanhamento emocional para formar alunos

Empatia e colaboração devem ser estimulados no mercado educacional - Foto: Divulgação
Instituições de ensino focam em cidadania, empatia, colaboração e humanização

O mundo digital e as mudanças da sociedade vêm exigindo uma nova postura das escolas na formação de cidadãos. É necessário que o aluno aprenda a lidar com estas transformações e desenvolva aptidões como raciocínio lógico, empatia, cidadania e, principalmente, inteligência emocional. Com a pandemia, as instituições de ensino precisaram se reinventar e se adequar, não só tecnologicamente, mas também assumindo um papel ativo na vida dos alunos e ultrapassando os limites da sala de aula. O colégio tem como missão, atualmente, estimular a colaboração e conferir ao estudante preparo emocional para que ele se desenvolva como indivíduo.

A escola deve apostar no bom desempenho não só em sala de aula, mas também na essência humana, atuando nas demandas socioemocionais. Vale citar o exemplo do Laboratório Inteligência de Vida, conhecido como LIV, adotado pelo CBV. “Os alunos têm um tempo semanal para tratar destas questões emocionais. A ideia é dar força e incentivar o aluno para que ele tenha consciência dos seus sentimentos. Tem todo um processo de autoconhecimento envolvido”, afirma Jaime Cavalcante, supervisor do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio do Colégio CBV.

Desenvoltura do ser-humano como indivíduo deve ser explorado no ambiente escolar – Foto: Divulgação

 Jaime também pondera que, com a pandemia do novo coronavírus, o trabalho com o LIV foi ainda mais intensificado.  “A gente começou a perceber lacunas emocionais nos estudantes. Muitas famílias perderam entes queridos e nós temos reforçado o trabalho socioemocional com os alunos para que eles consigam lidar com a perda”, explica.

O enfoque da escola deve ultrapassar os limites da sala de aula – Foto: Divulgação

Ensino híbrido

 É importante ressaltar que em 2020 os alunos passaram por três tipos de ensino. O início do ano começou com o ensino tradicional presencial, passou para o remoto durante o lockdown e agora houve uma virada, de forma gradual, para o ensino híbrido, permitindo a integração entre o online e o offline.  “Investimos muito em equipamentos que nos permitem transmitir a aula em tempo real e em capacitações para os nossos professores, para que eles tenham recursos didáticos e promovam a aprendizagem tanto para os alunos que estão na sala de aula presencial, quanto para aqueles que estão assistindo remotamente”, sentencia Luciana Hodges, supervisora da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio CBV.

O uso da tecnologia nas escolas também tem garantido melhoria no campo da aprendizagem – Foto: Divulgação

Novos protocolos

 A forma como o adolescente e criança vai se comportar no colégio presencialmente também muda completamente em razão da pandemia. Novos protocolos também passam a ser exigidos, como o uso obrigatório de máscaras, a higienização das mãos e também do próprio estabelecimento de ensino, que deve ter uma grande sanitização. “Aqui, todas as medidas de segurança estão sendo pensadas e implementadas”, enfatiza Luciana Hodges, lembrando que o protocolo de segurança escola contou com a chancela da D’Or Soluções, braço da Rede D’Or São Luiz, especializada em gestão de saúde e segurança do trabalho.

 Inovações

 Para atrair o interesse e participação dos alunos, é importante que as escolas sejam criativas, integrem a tecnologia no dia a dia, lancem plataformas e programas para estimular o desenvolvimento do estudante também fora da sala de aula.

Inovações, como plataformas e programas digitais devem ser explorados para estimular o aprendizado do aluno – Foto: Divulgação

 No CBV, por exemplo, já foi introduzida a “Plataformas de Game”, que conta com desafios multidisciplinares, e a  “Plataforma Adaptativa”, um sistema de inteligência capaz de oferecer conteúdos e exercícios personalizados para o aluno, de acordo com o seu conhecimento em cada matéria. Dependendo dos objetivos alcançados, os estudantes conseguem pontos na média no final do ano.

Ferramentas desse tipo são estratégias de ensino bastante eficazes, pois incentivam os jovens a praticarem constantemente os exercícios, a se desafiarem para alcançar suas metas e ainda estimulam o contato e troca de informações entre alunos e professores na própria plataforma.

 Como se pode ver, tecnologia, línguas estrangeiras, esportes e atividades culturais são alguns recursos que não podem faltar na escola da atualidade. O sistema bilíngue, inclusive, tem sido bastante procurado pelos pais que pretendem introduzir um novo idioma na vida da criança de forma natural, enquanto está inserida no ambiente escolar. 

 De agora em diante, fica claro que será necessário que as escolas se mantenham em constante atualização, compartilhando estratégias, trazendo aulas em formatos diferentes e inovando sempre. O que pais e estudantes vão exigir, cada vez mais, é um dinamismo na educação e foco no socioemocional. “Esse cuidado faz parte da missão do CBV. Não abrimos mão disso”, conclui Jaime.

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