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PSDB e DEM apoiam, mas não se engajam na campanha de Geraldo

Partidos estarão unidos em 2018 - Foto: Reprodução
Partidos vão se reunir para emitir nota de decisão em apoio ao prefeito

Mendonça Filho, Priscila Krause e Daniel Coelho reuniram-se na manhã desta segunda (3) e chegaram a uma conclusão: DEM e PSDB não podem mais se dividir no Estado e estarão junto no palanque de 2018. Aliás, nesta tarde, os partidos emitiram nota dizendo que apesar de apoiar Geraldo Julio não vão aceitar cargos nos Governos do Estado e nem na Prefeitura do Recife. Ou seja, apoiam, mas não se engajam.

Veja o comunicado do PSDB-PE:

O resultado das eleições municipais em todo o País confirma que o eleitor brasileiro disse não ao PT e ao seu legado de má gestão, corrupção institucionalizada e mentiras.O PSDB e o Democratas reafirmam posição de independência em relação às administrações estadual e municipal do Recife e a decisão de não ocupação de cargos no Governo do Estado e na Prefeitura da capital. Ao mesmo tempo, reiteram o compromisso com os recifenses e pernambucanos. Assim como o apoio integral aos projetos de interesse do Recife e de Pernambuco.

Diante do exposto e em respeito ao eleitor, o PSDB e o Democratas tornam pública a posição contrária à candidatura do PT no Recife e consequentemente apoio à candidatura do PSB.

No Recife, as candidaturas de Daniel Coelho, do PSDB, e Priscila Krause, do Democratas, juntas alcançaram uma expressiva votação de 209. 755 votos, somando 24% dos votos válidos, numa clara manifestação de parcela do eleitor recifense a projetos alternativos para a cidade.

Já Daniel Coelho, emitiu nota independente, e ressaltou que não vai declarar apoio a nenhuma das duas candidaturas que irão para o 2º turno no Recife:

 

Pessoalmente, tenho muito respeito à posição dos partidos. No entanto, me reservo ao direito de não declarar voto a nenhuma das candidaturas que estão no segundo turno das eleições no Recife por entender que o PT fez muito mal ao país e que o PSB não consegue se desvincular das práticas políticas às quais discordo e enxergo dentro do próprio PT.
Portanto, manterei minha independência por acreditar que o eleitor é livre, que recebi o voto de confiança das pessoas, mas não sou o dono desses votos. Eles pertencem individualmente a cada recifense e as pessoas vão saber julgar, neste momento, seja por convicção, seja por exclusão, o que é melhor para nossa cidade.