O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB), foram diplomados em cerimônia no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na tarde desta segunda-feira (10). Bolsonaro prestou continência para a plateia e foi aplaudido e chamado de mito por parte dos presentes. A solenidade foi aberta com o Hino Nacional executado pela Banda dos Fuzileiros Navais. Os diplomas são assinados pela presidente da corte, ministra Rosa Weber. Bolsonaro agradeceu o apoio da família, citou a mulher Michelle, os cinco filhos e a mãe Olinda, de 91 anos. Ao mencionar o nome da caçula, Laura, 8 anos, acenou para a menina que estava sentada na plateia.
Em suas palavras, Bolsonaro afirmou que irá governar para todos. “Agradeço aos mais de 57 milhões de brasileiros que me honraram com o seu voto. Aos que não me apoiaram peço a confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o nosso país. A partir de 1º de janeiro serei o presidente de todos, dos 210 milhões de brasileiros. Governarei em benefício de todos sem distinção de origem social, raça, sexo, cor, idade, ou religião”, disse.
Ele ainda destacou suas obrigações como presidente: “Nossa obrigação é oferecer um Estado eficiente que faça valer a pena os impostos pagos pelos contribuintes. Nossa obrigação é garantir que os brasileiros regressem aos seus lares em segurança após um dia de trabalho. Nosso dever é oferecer condições para que o empreendedor crie empregos e gere renda ao trabalhador”, disse.
CONVIDADOS
Cerca de 700 pessoas foram convidadas para assistir ao evento, entre eles, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, o ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Ives Gandra Martins Filho, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes e o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL). A diplomação é uma etapa indispensável para que os eleitos possam tomar posse. Ela confirma que o político cumpriu as formalidades previstas na legislação eleitoral e está apto a exercer o mandato.
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