A solenidade aconteceu nesta terça-feira (11)
Por Roberta Jungmann
Mesmo com a presença na mesa do presidente Michel Temer, Raquel Dodge, Eunício Oliveira, Dias Toffoli, Paulo Câmara, Raimundo Carreiro, Rodrigo Rollemberg, Rodrigo Maia e Cristina Machado, foi quando se falou o nome do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, que se ouviram os maiores aplausos na posse de José Múcio como presidente do TCU, nesta terça-feira (11), na sede do tribunal. Na ocasião, também tomou posse a ministra Ana Arraes como vice-presidente.
Coube ao decano da casa, ministro Benjamin Zymler, fazer o belíssimo e descontraído discurso de saudação, evocando toda a pernambucanidade e lembrado fatos históricos da nossa política, como a disputa travada por Múcio e Miguel Arraes (pai de Ana Arraes) em 1986. Fatos que o tempo diluíram e hoje a vida tratou de tornar Zé Múcio e Ana os comandantes da mais alta corte de contas do País.
Em sua fala, Múcio lembrou que o TCU é órgão de Estado e não de Governo e que o tribunal é capaz de ajudar na retomada do crescimento do País, divulgar os exemplos de um bom gestor e também de combater as desigualdades regionais, afinal é o “Tribunal de Contas da União”, ressaltou. Fez questão de agradecer a Roberto Magalhães, que o ingressou na vida pública, e ao ex-presidente Lula, que o tornou ministro da Casa Civil.
No campo familiar, ou do “coração”, como chamou, agradeceu nominalmente ao tio já falecido Armando Monteiro Filho, à tia Do Carmo Monteiro, que estava presente, aos filhos, netos, e à mulher, Vera. Como um grande tocador de violão e amante da música, encerrou evocando Tom Jobim com a frase “Quero a vida sempre assim, com vocês perto de mim. Até o apagar da velha chama”, da música “Corcovado”.
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