João Teixeira de Faria, o João de Deus, acusado de abuso sexual, é considerado foragido e seu nome foi incluído na lista da Interpol. O prazo para que o médium se entregasse terminou às 14h deste sábado (15). A classificação é dada pelo Ministério Público e pela justiça.
A prisão preventiva dele havia sido autorizada no fim da manhã de sexta (14). Após a decisão, advogados de João de Deus iniciaram uma negociação com a polícia civil. “Já foi concedido um prazo, buscas já foram realizadas. Estão reunidos todos os elementos para que ele seja considerado foragido da justiça”, disse o coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, Luciano Miranda Meireles.
Segundo o delegado geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes de Almeida, que lidera negociações com a defesa do médium, disse acreditar que ele não está em Goiás. O advogado de defesa de João de Deus assegurou que ele deverá se entregar, mas não disse quando.
Para o Ministério Público, são pequenas as chances de que ele se entregue neste sábado (15). A intenção dos advogados é preservar a imagem do cliente. Uma vez preso, ele seria levado para Goiânia, onde faria o interrogatório. João de Deus foi visto em público pela última vez na quarta (12), quando visitou a Casa Dom Inácio de Loyola, onde faz os atendimentos. Em um pronunciamento de poucos minutos, disse ser inocente e estar à disposição da justiça.
Desde que a prisão preventiva foi realizada, a polícia civil afirma já ter procurado o médium em mais de 20 endereços. Na casa de João de Deus, em Goiás, no entanto, as buscas ainda não foram feitas. Os endereços já investigados estão sob sigilo.
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