Cirurgião há 25 anos e diretor do Instituto de Cirurgia Ocular do Nordeste (Ícone) há três, Álvaro Dantas é referência na América Latina quando se fala em cirurgia refrativa, ou seja, para corrigir problemas de visão como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, a famosa vista cansada.
No seu Ícone, o primeiro de referência Zeiss do Nordeste, são realizados, em média, 200 procedimentos por mês, muitos deles para que as pessoas livrem-se de vez dos óculos de grau. Uma marca que não seria possível sem o suporte da tecnologia e, lógico, a competência reconhecida mundialmente do profissional pernambucano. Uma técnica, especificamente, tem mudado completamente a forma de fazer as pessoas enxergarem bem: Smile, sigla em inglês para Extração Lenticular com Pequena Incisão.
Como o Ícone oferece toda a estrutura, com dois andares no Empresarial Pontes Corporate Center, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, todas as etapas para a realização da cirurgia podem ser feitas no centro médico, que é equipado com as tecnologias mais modernas, alinhadas àquelas usadas nos Estados Unidos e países da Europa.
As duas salas cirúrgicas e os quatro consultórios, além dos leitos de recuperação, dão ao instituto a capacidade de realizar até 20 cirurgias por dia. Dependendo da necessidade do paciente, os exames e o procedimento podem ser feitos em 48 horas. Atualmente, o cirurgião recebe pacientes de todas as regiões do País e de fora também, uma vez que é nome expressivo em toda a América do Sul.
“Apesar de tanta informação que todo mundo recebe hoje em dia, o desconhecimento sobre cirurgias de correção de grau é uma questão geral. As pessoas não sabem que é corrigível e que existem quatro técnicas, hoje, a laser”, comenta Álvaro. Dos quatro métodos-leia-se PRK, Lasik, Femto Lasik e a Smile -, apenas um não é feito no Ícone, o Lasik. Dos três que são realizados no instituto, o destaque vai para o Smile.
“É uma técnica que eu posso, com o laser de femtosegundos, separar um filamento do centro da córnea -às vezes, esse filamento tem a espessura de um fio de cabelo- e eu consigo remover esse filamento por uma incisão que às vezes é de dois milímetros”, explica o cirurgião.
E o melhor de tudo: não há nenhum incômodo, tanto durante quanto na recuperação, o procedimento é completamente indolor e rápido-dura cerca de três minutos. “Os pacientes costumam dizer que é muito melhor do que ir a um dentista. Uma sensação de pressão, que não incomoda nada. São cirurgias indolores. Muito tranquilas. E a recuperação estética praticamente imediata. O paciente sai sem tampão, enxergando e sem vermelhidão no olho”, detalha.
O diferencial da técnica de Smile para as outras está justamente na manutenção da córnea, que, após a realização, fica com a estrutura muito mais bem preservada. “Estima-se que o impacto de uma cirurgia de Smile é de 30% a 40% menor do que uma cirurgia de Lasik”, explica o médico. Outro ponto positivo é que, enquanto as outras técnicas costumam provocar algum ressecamento, que às vezes é transitório e às vezes não, o Smile não causa esse problema.
Álvaro lembra, aliás, que esta tecnologia toda na oftalmologia era algo impensável há uma década: “Se alguém chegasse pra mim, há 10 anos, e dissesse: você será capaz remover um filamento do centro da córnea tão fino quanto um fio de cabelo com a máxima segurança. Naquele momento, eu não acreditaria. Em três minutos, eu consigo fazer uma cirurgia dessa com um alto nível de precisão”.
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