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O oftalmologista falou, em entrevista exclusiva ao site RJ, sobre todas as possibilidades de prevenção e do cenário do País em relação à doença
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O Glaucoma tem origens que diferenciam cada caso. O de Ângulo Fechado ou Agudo é caracterizado pelo estreitamento dos canais de saída do líquido. O resultado é uma pressão ocular alta e um processo extremamente doloroso. “Provoca uma dor insuportável. É considerada uma das dores mais fortes que o ser humano pode sentir”, conta o especialista.
É diante desse quadro que as consultas com o oftalmologista devem ser regulares, principalmente depois dos 40, quando é mais comum ter a doença. Álvaro explica, no entanto, que esse tipo de Glaucoma é cada vez menos comum, porque o tratamento é mais simples e rápido: “Nesses casos, um laser pode prevenir essas alterações anatômicas”. E a própria cirurgia de catarata elimina o risco.
A forma mais comum da doença é a crônica: ocorre um aumento lento na pressão ocular, o que pode ocasionar um dano permanente no nervo óptico. “A indicação de uma cirurgia de Glaucoma é muito interessante porque ela pode melhorar a qualidade de vida da pessoa”, conta Álvaro, que chama atenção para a necessidade do paciente da doença de precisar viver à base de colírios. “Ao fazer a cirurgia, ele se liberta daquela obrigação diária de estar pingando colírio o tempo todo, que inflama os olhos, deixa vermelhos”, destaca.
Álvaro Dantas já usa no Ícone as técnicas chamadas de “MIGS”, sigla em inglês para “Cirurgias de Glaucoma Minimamente Invasivas”. São procedimentos extremamente rápidos, que levam de um a dois minutos. Existe, por exemplo, o implante de “stent” nos canais de saída. “É a menor prótese humana que existe”, revela o especialista. O pós-operatório também é dos mais tranquilos: praticamente não alteram a visão, não ocorre inflamação.
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