A defensora dos animais está desde a segunda-feira (28) com a sua equipe no local do rompimento da barragem do Vale em Brumadinho, MG. Além das centenas de pessoas que foram vítimas, os animais também estão sofrendo com o acontecido e a ativista resolveu conferir de perto.
Nesta terça-feira (29), ela postou vários vídeos no instagram denunciando o fato de agentes estarem executando os animais a tiros, de dentro dos helicópteros que sobrevoavam o lugar. “Está explicado por que não me deixaram ir no helicóptero, porque eles não queriam salvar os animais, eles queriam assassinar os animais, que é o que eles estão fazendo agora atirando do helicóptero”, afirmou.
A informação foi confirmada pelo chefe da Defesa Civil de Minas, coronel Evandro Geraldo Borges que declarou ao jornal O Estado de SP: “O que vamos fazer? Deixar o animal sofrendo? Estamos, sim, com equipe em campo executando esse trabalho, mas essa decisão só é tomada nos casos em que não há outra opção”.
Luisa disse que era tudo uma sabotagem e que os animais estariam pagando pelo crime do vale. “Olha que lixo, que barbaridade, que atrocidade. E o pior de tudo, eu quero saber se o CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) autorizou essa palhaçada, porque a gente está cheio de veterinários aqui e tem outras maneiras dignas de sacrificar os animais e esta não é uma delas”, desabafou em um dos vídeos.
Luisa contou que, depois de muita confusão, a ação de abater os animais com tiros foi cancelada e que, apesar do diretor da Vale ter autorizado o trabalho da ativista em conjunto com as equipes de resgate, na hora de entrar no helicóptero ela não pode ir.
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