O presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Alfredo Bertini, deu início, nesta sexta-feira (15), às comemorações dos 70 anos da Fundaj e 40 do Museu do Homem do Nordeste com o vernissage da exposição “Assucar”, em reverência à icônica obra de Gilberto Freyre, que completa 80 anos em 2019. A programação teve início justamente com o corte da fita, na Sala Mauro Mota.
A cerimônia de abertura reuniu discursos de personalidades próximas a Fundaj que celebraram o legado do autor. “Todas as homenagens a Freyre hoje e sempre, porque a partir dele passamos a compreender e valorizar nossa cultura. Temos o dever de nunca deixar morrer essa chama que foi acesa,” comentou a imortal da Academia Pernambucana de Letras Maria Lectícia Cavalcanti. Já o neto do escritor e secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto, afirmou que no caminho, o patrono da casa e seu avô está protegendo, patrocinando e induzindo todos a um comportamento de avanço. Também presente a filha de Freire, Sônia.
Exposição Assucar
Alfredo Bertini juntou-se a Sônia e Gilberto Freyre Neto para desfazer o laço que abriu as portas exposição Assucar. A sala Mauro Mota, decorada com folhas e canas de açúcar, trouxe à vida o universo do livro e reuniu peças do acervo do Museu do Homem do Nordeste que remetiam à culinária nordestina tradicional.
Após a exposição, o público seguiu para a segunda parte da experiência: provar as comidas que Freyre menciona em sua obra. Bolo de rolo, doces de caju, banana, batata doce, goiaba e jaca, bolo de milho, doce de leite, queijo do reino e muitas outras delícias compuseram uma grande mesa de café da manhã no pátio do casarão Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães.
Adicionar comentário