O príncipe Charles e sua mulher, Camila, aterrissaram, no domingo (24), em Havana, para a sua primeira visita oficial da família real britânica a Cuba, ao mesmo tempo em que m dos principais parceiros do país europeu, os Estados Unidos, tenta isolar cada vez mais a ilha.
O herdeiro do trono britânico depositou uma coroa de flores no memorial dedicado ao líder da independência de Cuba, José Martí, logo depois de chegar em um avião da Força Aérea Real. A visita histórica de Charles terá três dias e é parte de um giro pela região caribenha. A agenda dos próximos dois dias inclui visitas a cidades de Cuba, a uma fazenda orgânica e a um centro de pesquisa biomédica.
O príncipe também participará de um jantar de gala com o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, fará um tour pelo bairro colonial restaurado de Havana e verá um desfile de carros britânicos antigos. Esta visita ocorre três anos depois que o ex-presidente americano Barack Obama foi ao país, em um ato que ficou conhecido como o início de um novo capítulo dos laços entre os inimigos da Guerra Fria.
Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, contudo, o país americano voltou a pressionar Cuba, incluindo o aperto de seu embargo comercial à ilha. O governo britânico pediu ao príncipe Charles e a Camila que passassem por Cuba durante sua viagem ao Caribe com o objetivo de aumentar os laços comerciais e culturais, além da influência política na região.
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