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Marcelo Falcão enaltece o Recife no lançamento da sua turnê

Marcelo Falcão - Foto: João Guilherme/Divulgação
Marcelo Falcão estreou sua carreira solo na noite de sábado (6), no Classic Hall, e destacou ainda mais o seu amor pelo Recife. Se durante os 25 anos como vocalista da banda O Rappa, o público sempre chamou atenção pela fidelidade em todas as apresentações, desta vez não poderia ser diferente. O cantor fez a galera cantar todas as músicas do seu novo CD, batizado de “Viver – mais leve que o ar”. O line up do evento ainda contou com a banda Nação Zumbi e o rapper Hungria.

A convite de Falcão, a banda Nação Zumbi foi a primeira atração da noite. Com quase 30 anos de estrada, o grupo foi um dos precursores do movimento manguebeat. A abertura do show ficou por conta da música “Refazenda”, versão da canção de Gilberto Gil, que tem a linguagem e expressão dos integrantes da banda. No repertório, não poderia faltar “Foi de Amor”, “Um Sonho”, “Novas Auroras” e “A Melhor Hora da Praia”. A energia foi ao alto com a canção “Quando a maré encher”, um clássico, que agitou o público.

Nação Zumbi – Foto: João Guilherme/Divulgação

Abrindo espaço também para o rap, o cantor Hungria completou a programação. Autor dos hits ‘Chovendo Inimigo’, ‘Beijo com Trap’ e ‘Coração de Aço’, o rapper foi recebido por gritos e aplausos. Para recordar grandes sucessos, fez uma homenagem a banda Charlie Brown Jr. com as músicas “Céu Azul” e “Meu Escritório é na Praia”. E antes de descer do palco, ele entoou a música “Não quero dinheiro: só quero amar”.

Hungria – Foto: João Guilherme/Divulgação

Com a casa lotada, o cantor mais aguardado da noite, Marcelo Falcão, subiu ao palco ao som de “Hoje eu decidi”, uma de suas apostas neste novo momento da carreira. A turnê, que tem o mesmo nome do álbum, trouxe no repertório um mix das canções consagradas e os lançamentos que fazem parte do projeto “Viver – Mais leve que o ar”. Já na boca do público, as músicas inéditas “Viver”, “Eu Quero Ver o Mar”, “Ladrões” e “Diz aí”,  fizeram o público vibrar.

Marcelo Falcão – Foto: João Guilherme/Divulgação

Mostrando a mesma entrega e energia que sempre teve nos palcos, durante toda a apresentação, o cantor dançou e pulou. “Tinha que ser Recife”, disse Falcão, mostrando seu amor pela capital pernambucana e não escondendo a felicidade pelo retorno.

Demonstrando gratidão pelo legado da banda O Rappa, fez questão de deixar claro: “Tudo que eu devo na vida, eu devo ao Rappa. Não existiria Marcelo Falcão sem cantar músicas d’O Rappa”, comentou Falcão.. Assim, preparou um setlist que consagrava várias das canções de sucesso, como “Homem Amarelo”, “O Salto”, “Monstro Invisível” e “Rodo Cotidiano”. O ponto alto ficou por conta de “Pescador de Ilusões”, que levantou ainda mais o público.