Neymar vem enfrentando muitos problemas. Além de ser investigado pela acusação de estupro por Najila Trindade, em Paris, o jogador está com imóveis bloqueados pela justiça. Isto aconteceu devido a um processo por sonegação fiscal. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o craque teve 36 imóveis bloqueados pela justiça, incluindo duas mansões de luxo, após o não pagamento de 16 milhões de euros (cerca de R$ 69 milhões).
Os imóveis estão no nome de Neymar, da sua família e de suas empresas. As duas mansões que estão entre os bens bloqueados têm, juntas, três mil metros quadrados. Ambas ficam em Santos e são utilizadas pela família do camisa 10. Ainda segundo a publicação da Folha de S. Paulo, elas foram adquiridas em 2011 por R$ 1,6 milhões de euros. Na época, Neymar recebeu um adiantamento de 10 milhões de euros do Barcelona. Ou seja, o valor pago pela família foi de R$ 7 milhões pelas duas casas, somadas. Atualmente, o valor de mercado é de R$ 14 milhões.
Outro imóvel citado é o que fica em Vila Mariana, com o valor de mercado de R$ 15 milhões. Mais três apartamentos de Neymar em Itapema, no litoral de Santa Catarina, também foram bloqueados. Um deles custa R$ 1,4 milhão. Outros dois, juntos, custam R$ 2,4 milhões. Os outros 30 imóveis bloqueados ficam também em Santos, São Paulo, Guarujá, Praia Grande e São Vicente.
SONEGAÇÃO
A sonegação fiscal de Neymar aconteceu justamente quando houve a transferência do Santos para o time catalão. O time espanhol teria pago 40 milhões de euros a uma empresa do pai de Neymar ao longo de 2011, 2013 e 2014. Mas as autoridades consideram que essa verba destinou-se ao jogador. Então, em vez de ter sido tributada a 17% (taxa do imposto para empresas), deveria ter sido a 27,7 % (taxa para pessoas singulares).
Estes bloqueios impedem apenas que os bens sejam vendidos por Neymar. Eles ainda podem ser usados normalmente. O objetivo é o pagamento à Receita Federal. Em 2015, o atacante foi autuado em R$ 188 milhões, sob a alegação de que deixou de declarar R$ 63,6 milhões entre 2011 e 2013. Neste valor, incidiram multa e juros. Os R$ 69 milhões são referentes a uma cobrança contestada pela defesa do atleta, que diz que o pagamento deveria ser de R$ 11,5 milhões.
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