Mais uma noite de sucesso no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Com apresentações 100% pernambucanas no Palco Dominguinhos, Otto e Lenine fecharam a noite em grande estilo. Clássicos e sucessos mais recentes, além de versões de hits de outros artistas compuseram os repertórios e conduziram a plateia para mais um dia inesquecível. No polo audiovisual, o filme sobre Jackson do Pandeiro encantou a todos. Após 16 anos de produção, o longa finalmente estreou em terras pernambucanas.
Música
Veterano no FIG, Otto levou ao palco seu show de 20 anos do álbum ‘Samba Pra Burro’. Um dos pontos mais altos do show foi a homenagem que o cantor fez a Jackson do Pandeiro. Ele entregou o microfone ao amigo Silvério Pessoa, que cantou o sucesso “O canto da Ema”. Fechando a noite, Lenine animou o público com grandes sucessos de sua carreira. O cantor ainda aproveitou o dia para prestigiar o longa-metragem sobre Jackson do Pandeiro.
“Jackson, na Batida do Pandeiro”
A programação cinematográfica do FIG teve como ponto alto, na quarta-feira (24), a exibição do filme “Jackson, na Batida do Pandeiro”, dos paraibanos Marcus Vilar e Cacá Teixeira. O documentário levou 16 anos para ser produzido, entre ideia e execução, e conta com depoimentos como Gilberto Gil, João Bosco e Gal Costa. O presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, fez questão de prestigiar a sessão.
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O longa-metragem, exibido no Cine Eldorado, mostra uma linha do tempo da carreira musical de Jackson. Paraibano de Alagoa Grande, o músico deixou sua cidade para se apresentar em Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ). Sua vida pessoal também é retratada com depoimentos da ex-esposa, Almira Castilho, sua viúva Neuza Flores e familiares do cantor. Alceu Valença, Gal Costa, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil e outras personalidades da música também participam do filme.
“É maravilhoso poder exibir esse filme aqui no Festival onde ele é o grande homenageado, principalmente por ser em Pernambuco, o estado em que Jackson estourou profissionalmente nos anos 50”, comentou o co-diretor do filme, Marcus Vilar.
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