Famosa por suas bolsas de bambu, Glorinha Paranaguá faleceu, nesta terça (20), aos 89 anos, no Rio de Janeiro. A designer foi vítima de um infarto. De acordo com a família, o enterro será nesta quarta-feira (21). Glorinha era filha de Maria Rudge e de Antônio Leite, duas vezes presidente do Fluminense e dono de uma fábrica de papéis e caixotes.
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Ela foi casada com o diplomata Paulo Henrique de Paranaguá (morto em 1995), pertencente a uma das famílias mais tradicionais do Rio. Aos 18 anos, subiu ao altar com um vestido da Casa Canadá, abdicando do sonho de cursar moda nos Estados Unidos. Com ele, morou em diversos países, como Suécia, Argentina, França e Marrocos e conviveu com personagens emblemáticos do século XX como Evita Perón, Truman Capote, Cecil Beaton, a duquesa de Windsor e Marc Bohan.
A aposentadoria do marido e a volta ao Brasil, depois de uma breve passagem pela Venezuela, possibilitaram a Glorinha exercer seu lado fashion. Ela começou a criar bolsas decidida a inventar uma que valorizasse o artesanato nacional. E foi assim que nasceu a carteira de bambu, best-seller da grife.
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