O presidente da república Jair Bolsonaro (PSL) afastou, nesta sexta-feira (30), Christian de Castro do cargo de diretor-presidente da Agencia Nacional do Cinema (Ancine). O anúncio foi feito por meio da edição extra do Diário Oficial. Castro, que ocupava a função desde 2018 e finalizaria em 2021, foi substituído por Alex Braga Muniz e junto a ele, foram destituídos quatro de seus assessores. São eles: Magno de Aguiar Maranhão Junior, Juliano César Alves Vianna, Marcos Tavolari e Ricardo César Pecorari.
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Segundo o decreto, o afastamento se deu “em cumprimento da decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro”.
Polêmicas na Ancine
O órgão já foi alvo de críticas pelo presidente nos últimos meses. Em junho, Bolsonaro declarou que poderia acabar com a agência. Além disso, condenou o apoio público a produções como o filme Bruna Surfistinha. Em seguida, recuou e afirmou que colocaria um filtro nas políticas de apoio.
Vale lembrar que em uma recente live no Facebook, o presidente afirmou que, “Se a Ancine não tivesse a cabeça toda com mandato, já tinha degolado todo mundo”. A polêmica anterior ao afastamento de Christian ocorreu pro conta de um edital que previa o financiamento de filmes com temática LGBT. Ele usou o edital como exemplo de seu pensamento contra os projetos e o cancelou.
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