A família real passa por maus bocados após as revelações sobre um escândalo sexual envolvendo o filho favorito da Rainha Elizabeth II, o príncipe Andrew. O monarca de 59 anos causou estarrecimento na população britânica por conta de sua amizade com o empresário americano Jeffrey Epstein, acusado de agressão sexual e pedofilia. Epstein cometeu suicídio dentro da cadeia.
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Após as revelações, o príncipe anunciou, na última quarta-feira (20), a sua retirada da vida pública. Além disso, sua mãe, a rainha Elizabeth II, tenta, desde então, apagar a persona pública do monarca por meio do corte de seu salário ou rendimentos anuais — algo em terno de R$ 1.5 milhão —, e anunciou também o cancelamento da festa de comemoração aos 60 anos de Andrew. O evento seria realizado no dia 19 de fevereiro de 2020. Segundo a revista “Times”, a monarca optou por um jantar familiar pequeno.
“Perguntei a Sua Majestade se poderia me retirar das atividades públicas por tempo indeterminado, e ela me concedeu sua permissão”, anunciou o príncipe em comunicado. “Sigo lamentando sem rodeios minha relação errônea com Epstein”.
Com o afastamento da sua vida pública, Andrew também saiu temporariamente da presidência de 230 instituições de caridade. Porém, mesmo com as últimas revelações, uma fonte da publicação afirma que a rainha está “particularmente solidária” ao filho. Ademais, conta também, que está “profundamente frustrada” com a forma como o escândalo afetou a imagem da família.
O caso Epstein
Jeffrey Epstein era um dos bilionários mais bem relacionados dos EUA. Ele era sempre visto ao lado de artistas e autoridades, como o ex-presidente Bill Clinton e o bilionário, hoje presidente, Donald Trump. Além disso, ele era conhecido por seu relacionamento com e figuras da realeza europeia. Andrew era um deles. Dessa forma, após denúncias de que teria abusado sexualmente de menores de idade, a polícia começou a investigá-lo em 2005. Em 2008, assumiu a culpa de seus crimes considerados menos graves.
Ainda em julho deste ano, Epstein foi preso em Nova York, após acusações de comandar uma rede de tráfico de mulheres, incluindo menores de idade. Ademais, no dia 10 de agosto, Epstein foi encontrado morto em sua cela. Dessa forma, o laudo aponta indícios de suicídio.
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