Cerca de sete mil pessoas estão sendo impedidas de sairem de um cruzeiro no porto italiano de Civitavecchia, próximo à Roma, por causa de casos suspeitos de coronavírus a bordo, de acordo com autoridades de saúde locais.
“O Ministério da Saúde nos alertou sobre possíveis casos e enviou três médicos a bordo para realizar os exames prévios”, informou à AFP uma porta-voz do centro de saúde de Civitavecchia. A empresa italiana Costa Cruzeiros, responsável pela viagem, confirmou que 6.000 passageiros estão a bordo e as demais pessoas são integrantes da tripulação.
A empresa de cruzeiros explicou que “ativou o protocolo para um caso suspeito relacionado a um hóspede de Macau atualmente a bordo do Costa Smeralda”, segundo o comunicado. “A mulher, de 54 anos, foi colocada em um quarto isolado da enfermaria a bordo, juntamente com seu companheiro de viagem”, informou.
O navio, de propriedade de uma das maiores empresas de cruzeiros do mundo, veio de Palma de Mallorca e estava programado para realizar uma viagem de uma semana pelo Mediterrâneo. O casal voou para Milão de Hong Kong em 25 de janeiro antes de embarcar no cruzeiro, informou a mídia italiana. Um dos passageiros, aliás, disse que ninguém entra no barco, exceto os médicos, e que teme que as férias acabem virando um pesadelo.
Na China
A China informou, nesta quinta-feira (30), o pior número de mortos em um dia: 38, devido ao novo coronavírus, enquanto a preocupação global cresce com o aumento do contágio. No total, 170 morreram na China, e mais de 7.700 pessoas foram infectadas no mundo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), que instou o “mundo inteiro a agir”, se reunirá nesta quinta-feira (30) para determinar se a epidemia constitui uma emergência internacional de saúde.
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