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“Não imaginava que chegaria aos 50 anos”, diz Alexandre Nero

Alexandre Nero
Alexandre Nero - Foto: Priscila Prade/Divulgação.
O ator completa 50 anos nesta quinta-feira (13).

O ator Alexandre Nero completa 50 anos nesta quinta-feira (13). Ele, no entanto, não acreditava que chegaria a essa idade. “Não imaginava que chegaria aos 50 anos, sempre tive a sensação quase ‘romântica’ de que morreria jovem. Talvez por ver que muitos dos meus ídolos na música e na literatura morreram cedo em função dos exageros, da boemia, de doenças como a tuberculose”, contou em entrevista ao Gshow.

Afastado das novelas desde 2014, quando deu vida ao Comendador José Alfredo em Império, trama exibida em 2014 no horário nobre da TV Globo, ele volta às telas da emissora em março. Nero vai interpretar, agora, o vilão Tonico, antagonista do novo folhetim das 18h, “Nos tempos do Imperador”. Ele será o desafeto de Dom Pedro II, interpretado por Selton Mello.

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Alexandre Nero - Foto: Priscila Prade/Divulgação.
O ator Alexandre Nero completa 50 anos nesta quinta-feira (13) – Foto: Priscila Prade/Divulgação.

Em suas redes sociais, o ator também falou sobre a nova idade e destacou a importância de celebrar a vida. “Comemorar. Nunca essa palavra fez tanto sentido como hoje. Descobri há pouco tempo sua etimologia. Vem do latim Commemorare e significa “trazer à memória”. Hoje, ao completar 50 anos de idade me dou conta que, apesar de saber que não é nenhuma idade avançada para os padrões do século XXI, em minha memória é algo muito emotivo”, escreveu em seu perfil no Instagram.

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COMEMORAR Nunca essa palavra fez tanto sentido como hoje. Descobri há pouco tempo sua etimologia. Vem do latim COMMEMORARE, (é serio, sem piadinhas…logo eu, que tanto gosto de piadinhas assim) e significa “trazer à memória”. Hoje, ao completar 50 anos de idade me dou conta que, apesar de saber que não é nenhuma idade avançada para os padrões do século XXI, em minha memória é algo muito emotivo. Hoje ingresso uma estrada onde meus pais nunca puderam caminhar. Meus pais não chegaram a completar 50 anos. Eu os perdi quando ainda era adolescente, quase uma criança, e claro, eles sempre estiveram muito presentes em minha memória, mas na vida adulta nunca foi tão latente como hoje. Preciso MEMORAR isso. Comemoro isso por mim, por eles e especialmente pelos meus filhos, por reconhecer ser a única forma de estar presente com eles no amanhã. Na MEMÓRIA. Hoje, mais do que nunca, sinto meus pais vivos e pulsantes em mim e que aqui estarão comemorando a idade que eles não viveram, os netos que não brincaram, e os filhos adultos que eles não puderam rir juntos das roupas e cabelos nas fotos antigas. Sinto hoje, mais do que nunca, a necessidade de exaltar o invisível, o impalpável, o imaterial, que tanto “os homens da razão” querem nos fazer desacreditar de sua importância. Diariamente insistem nos querer fazer esquecer. Anseiam nos fazer deslembrar. Hoje, num mundo que pretende sobrecarregar hd’s e esvaziar memórias, eu insisto: É preciso coMEMORAR.

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Ele lembrou, ainda, que seus pais faleceram antes de chegar a essa idade. “Hoje ingresso uma estrada onde meus pais nunca puderam caminhar. Meus pais não chegaram a completar 50 anos. Eu os perdi quando ainda era adolescente, quase uma criança, e claro, eles sempre estiveram muito presentes em minha memória, mas na vida adulta nunca foi tão latente como hoje”, comentou com saudosismo.