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Câncer do prefeito Bruno Covas não diminuiu com a quimioterapia

Bruno Covas - Foto: Divulgação
"A terapia que ele se submeteu até agora foi extremamente eficiente, mas não foi suficiente", disse o infectologista David Uip

O câncer ao lado do pâncreas do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, não desapareceu após a quimioterapia. De acordo com os resultados da biópsia, ele precisará continuar seu tratamento com sessões de imunoterapia. O diagnóstico foi anunciado nesta quinta (27) pelos médicos que cuidam de Covas, no Hospital Sírio-Libanês. O prefeito, aliás, já recebeu a primeira dose na quarta (26).

Os médicos afirmaram, na semana passada, que o prefeito teve uma reação excepcional à quimioterapia e que o tumor na região do estômago e a metástase no fígado haviam desaparecido nos exames médicos. Restava apenas a biópsia dos linfonodos, que diria se existiam ou não células tumorais no local, que está aumentando em relação ao tamanho normal.

Bruno Covas – Foto: Divulgação

Como o resultado de Covas foi positivo, os médicos recomendaram a imunoterapia. “A terapia que ele se submeteu até agora foi extremamente eficiente, mas não foi suficiente”, disse o infectologista David Uip, que encabeça a equipe que trata do prefeito.

A imunoterapia é um dos tratamentos mais recentes aplicados ao câncer. O oncologista Artur Katz explica que, quando existe um tumor, o sistema imune deveria atacá-lo, mas que o tumor coloca-o em uma espécie de transe. As drogas da imunoterapia buscam romper esse transe e fazer com que o sistema ataque o câncer.