Política

Jurista pede que Bolsonaro passe por avaliação de sanidade mental

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Miguel Reale Júnior - Foto: Reprodução.
O pedido vem após o presidente ter participado de manifestações públicas contrariando as medidas de prevenção ante o coronavírus.

O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, defendeu, nesta segunda (16), que o Ministério Público peça para Jair Bolsonaro ser submetido a uma junta médica. O objetivo, aliás, seria analisar se o presidente teria sanidade mental para o cargo.

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Bolsonaro cumprimentou o público durante as manifestações – Foto: Reprodução/Adriano Machado/Reuters.

O pedido, inclusive, vem após Bolsonaro ter participado de manifestações públicas neste domingo (15), contrariando as medidas de prevenção ante o coronavírus. “Seria o caso de submetê-lo a uma junta médica para saber onde o está o juízo dele. O Ministério Público pode requerer um exame de sanidade mental para o exercício da profissão. Bolsonaro também está sujeito a medidas administrativas e eventualmente criminais. Assumir o risco de expor pessoas a contágio é crime”, afirmou Reale Júnior ao Estadão.

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Segundo o jurista, que, inclusive, foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso, a participação de Bolsonaro nos atos fere a Lei 13.979. A norma, aliás, foi sancionada pelo Executivo e regulamenta as ações para enfrentar a pandemia.

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