Política

SP: Doria leva à Polícia ameaças que exigem reabertura do comércio

Os ataques aconteceram depois que Doria e Bolsonaro discutiram, durante uma videoconferência, sobre as ações de combate ao coronavírus. (Montagem: Reprodução/Pablo Jacob/Agência O Globo)
Os ataques aconteceram depois que Doria e Bolsonaro discutiram durante uma videoconferência, na quarta-feira (25), sobre as ações de combate ao novo coronavírus

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), entregou à Polícia Civil, neste sábado (28), prints e dez números de celulares dos quais recebeu ameaças de morte e agressão através de mensagens e telefonemas. Os ataques, aliás, aconteceram depois que Doria e Bolsonaro discutiram durante uma videoconferência, na quarta-feira (25), sobre as ações de combate ao coronavírus. De acordo com o G1, uma das ameaças cobra ao governador que ele suspenda a determinação de fechar o comércio, do contrário alguém irá até a residência dele, na capital. Após as ameaças, a Polícia Militar cercou a residência do governador.

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Ainda segundo o G1, outras mensagens acusam o governador de vender álcool em gel e chamam-no de “traidor” por ser favorável ao isolamento social para reduzir a transmissão da Covid-19. Todas essas ameaças e os números dos aparelhos de onde partiram foram entregues à Polícia Civil na manhã deste sábado (28). Os advogados de João Doria compilaram o material e levaram ao Departamento de Operações Especiais Estratégicas (Dope) e à 1ª Delegacia Anti-Sequestro (DAS), que investigam o caso.

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