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Atire a primeira pedra quem não está sentindo dificuldades em treinar e ingerir alimentos bons, como frutas, verduras, proteínas, entre outros. A tentação de comer uma guloseima está a poucos passos dos que estão vivendo a rotina em isolamento social. Em dias normais torna-se mais fácil, pois as academias estão abertas e os profissionais de Educação Física e nutricionistas estão disponíveis presencialmente estimulando cada um, além de não ficar por tanto tempo tão perto da cozinha. Vale salientar.
Mas estamos vivendo outro momento. A nossa rotina está se passando em um único palco: a nossa casa. Pensando em estimular ainda mais as pessoas que não estão conseguindo se adaptar à quarentena, a jornalista Karina Maux lançou o projeto #Cuidar, que traz relatos e dicas de quatro mulheres que estão acostumadas com o universo fitness, mas estão enfrentando desafios a cada dia para manterem-se fiéis ao estilo de vida saudável durante a pandemia.
Confira o primeiro depoimento da série:
Priscilla Lucena – chef e influenciadora digital
Tenho conseguido me exercitar todos os dias, fazendo funcional ou correndo. Quando estou indisposta, dou pelo menos 500 pulinhos de corda (o que nos dias “normais” é só um aquecimento), mas pelo menos tento me mexer. Porque, além de me fazer bem (não vou entrar no mérito da produção de endorfina etc.), é uma forma de não perder o hábito também.
Quanto à alimentação, continuo comendo alimentos bons (frutas, verduras, legumes, raízes…), mas confesso que está sendo bem difícil não adicionar uma guloseima ou outra (além do querido chocolate 70%) na minha rotina. Então quando a vontade aperta, acabo me rendendo e também não me culpo.
Afinal, já estamos tendo que restringir tantas outras coisas nesse período de quarenta. E o importante é não deixar virar hábito. Como falei, tenho conseguido treinar. Mas se acontece de ficar mais de um dia indisposta, no segundo já me forço a não dar apenas os 500 pulinhos de corda.
Tomo um café e não deixo a preguiça tomar conta. Vou e faço! Acredito que se a cada dia que passa, você permite que a preguiça ou a indisposição falem mais alto, pode acabar virando uma “bola de neve” e daí fica fácil substituir um hábito bom (o de se exercitar) por um hábito ruim (o sedentarismo) . Em relação à alimentação, a mesma coisa. Se como besteira em dois dias seguidos me forço a nos próximos dias ter uma alimentação mais limpa e assim vou “compensando” , para tentar manter o equilíbrio e não perder meus hábitos saudáveis.
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