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Projeto #Cuidar: veja o depoimento do empresário Alysson Lessa

O projeto #Cuidar, da jornalista Karina Maux, traz mais um depoimento dando continuidade ao #elesfalamoquefazem, mostrando o que mudou na rotina dos homens na quarentena. Confira:

Antes do isolamento social, o empresário Alysson Lessa treinava presencialmente na academia cinco vezes na semana. Mesmo com a mudança de ritmo e tendo que trabalhar, na maioria das vezes, em home office – obedecendo às medidas do Governo do Estado de distanciamento social – a sua frequência nos treinos não chegou a diminuir tanto.

“Consigo fazer exercícios físicos de três a quatro vezes por semana”, garante. “Como tenho uma amiga personal trainer, ela tem prescrito alguns exercícios para eu fazer em casa”, comemora, acrescentando que usa a escada do prédio onde mora, sempre de máscara, para se movimentar mais, mas com a preocupação de observar os horários de nenhum movimento de outros moradores. “Como a maioria dos moradores não usa a escada, aproveito para subir e descer como forma de exercitar o cardio”. É sugerido e mais seguro para todos fazer o uso da máscara para transitar em áreas comuns do prédio.

Ele, que acorda rotineiramente às 9h, assegura que não está tendo problemas com o sono. “Começo o dia com um bom café da manhã, em seguida vou fazer o meu treino, depois trabalho em casa, e termino o dia deitado, maratonando as séries até, em média 2h da madrugada”. Segundo Alysson, que mora sozinho, o tempo em casa lhe proporcionou alguns benefícios, como o de cozinhar.

“A minha alimentação mudou muito. Estou conseguindo manter uma dieta bem regrada, estou conseguindo evitar comer muitos alimentos industrializados. Estou até cozinhando. Não tenho o que reclamar”. “Como quase sempre arroz integral, purê de batata doce e frango. No café da manhã não dispenso um ovo”.

O problema pontuado por ele é o fim de semana que tem relaxado na dieta. “Agora mesmo estou comendo um Doritos (era um sábado quando fiz a entrevista)”. Por outro lado, Allysson assegura está bebendo menos, ou seja, estar em casa não aumentou o seu consumo de álcool – fato que vem sendo chamado atenção pela Organização Mundial da Saúde (OMS), quanto ao abuso do consumo de bebidas alcoólicas durante a quarentena.

“Bebo uma ou duas vezes por semana, bem próximo do que fazia antes. Só que agora eu bebo e durmo porque tenho que beber sozinho”, afirma, acrescentando que sempre usa as mídias para falar com os amigos nos finais de semana, aliviando o fato de estar sozinho no isolamento. A OMS tem alertado países para que restrinjam a venda de bebidas alcoólicas, pois o uso excessivo pode prejudicar a imunidade do indivíduo, bem como ocasionar brigas dentro de casa.