Depois de muitas semanas fechados, alguns museus na Europa reabriram suas portas. Apesar disso, a pandemia do coronavírus causou grandes mudanças nas regras de visitação. Entra as obrigatoriedades, está o uso de máscaras em todos os estabelecimentos dos museus. Além disso, muitos adotaram percursos de mão única, para evitar aglomerações e contato excessivo entre os visitantes, que devem se manter distantes um dos outros em pelo menos um metro e meio.
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Com o número de infecções por Covid-19 em queda na Europa, nas últimas semanas, diversos países anunciaram planos para reabrir museus. A Alemanha, aliás, foi um dos primeiros dentre eles. Os 16 estados do país estabeleceram seus próprios cronogramas para aliviar as medidas de confinamento. Os museus de Berlim, por exemplo, foram autorizados a reabrir em 4 de maio, mas muitos deles continuam fechados. Isso porque tiveram que reorganizar a logística e adotar novos procedimentos de segurança. A Berlinische Galerie decidiu reabrir na última segunda-feira (11), enquanto grandes instituições como a Gemäldegalerie e o Altes Museum reabriram na terça-feira (12).
Alguns museus criaram sistemas online de vendas de ingressos que dispõem horários escalonados de entrada, para prevenir a formação de multidões. Outros eliminaram os guias em áudio, ou solicitaram que os visitantes tragam seus fones de ouvido pessoais. Muitos locais instalaram barreiras de plástico transparente para proteger os funcionários, e as visitas em grupo foram canceladas. Além disso, os visitantes são encorajados a usar as estações instaladas recentemente para desinfecção das mãos.
Além da Alemanha, os governos da Áustria, Bélgica, Dinamarca, Grécia e Itália anunciaram datas em maio ou junho na qual esperam que seus museus possam reabrir. Espanha, França, República Tcheca e Suíça também reabriram suas instituições nesta semana, ou estão se preparando para fazê-lo nos próximos dias. Ainda assim, grandes museus como o Louvre, em Paris, não tem data para receber visitantes.
Com o turismo paralisado, no entanto, muitos museus estão antecipando números de visitantes inferiores aos usuais. É provável que isso ajude no distanciamento social, mas também significa que os espaços que dependem pesadamente de visitantes internacionais encaram um futuro financeiro incerto.
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