A vacina para Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, entra em sua terceira fase de testes clínicos. Neste momento, ao menos dez mil pessoas serão vacinadas em todo país para averiguar a eficácia do fármaco. Ainda assim, entre as mais de 70 vacinas em desenvolvimento em todo o mundo, a de Oxford é considerada a mais avançada e uma das mais promissoras.
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Aliás, para que a terceira fase não demore muito tempo, Oxford convocou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido para testar o novo imunizante. Além disso, a aposta no imunizante é tão grande que, mesmo longe da aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. O objetivo é ter o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que a vacina for aprovada. Dessa forma, evitariam um possível atraso na proteção da população mundial.
“O que eu posso dizer é que dentro de dois a seis meses teremos os dados para dizer se a vacina protege ou não”, afirmou a imunologista Daniela Ferreira, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas. À frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool, ela disse que não deve haver competição entre os países. “A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver uma colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços”, afirmou.
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