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Oxford avança em pesquisa de injeção de anticorpos contra Covid-19

Estudos de injeção de anticorpos estão em avanço - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A universidade é responsável pelos estudos mais avançados de uma possível vacina

A Universidade de Oxford não está poupando esforços para encontrar tratamentos para o coronavírus. Responsável por um dos estudos mais avançados de uma possível vacina, o centro também progride em estudos sobre injeção de anticorpos. Este, aliás, seria uma forma eficaz de tratamento enquanto a vacina esteja em desenvolvimento. Segundo pesquisadores de Oxford, a terapia deve ser importante para idosos, grupo de risco da Covid-19, e pessoas que não respondam bem a uma eventual vacina.

Pesquisa de injeção de anticorpos contra coronavírus – Foto: Claudio Furlan/ESTADÃO CONTEÚDO
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Tratamentos com anticorpos são diferentes de vacinas. Isso porque o primeiro trata-se de uma injeção de estruturas de defesa produzidas pelo organismo. Uma injeção de anticorpos, que arma o corpo instantaneamente para neutralizar o vírus, pode ser decisiva nos primeiros estágios da Covid-19. Enquanto isso, uma vacina é a injeção do coronavírus enfraquecido no organismo dos pacientes. Dessa forma, estimula o sistema imunológico a produzir sua própria defesa.

A injeção de anticorpos seria eficiente na fase inicial da doença – Foto: Divulgação

O tratamento com injeção de anticorpos é produzida por meio de uma “combinação de dois anticorpos” ou “anticorpos clonados”, para tentar reduzir o risco de resistência a um deles. Segundo cientistas, os testes estão em “velocidade máxima” e eles esperam que o tratamento possa entrar em produção no próximo ano. Ainda assim, seja vacina ou injeção de anticorpos, a intenção é reduzir ou impedir a replicação do vírus no organismo, acelerando a recuperação. Mas, apesar de tudo, as pesquisas sobre uma possível vacina são prioridade, isso porque os custos de terapias com anticorpos são mais elevados.