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Profissionais acreditam que home office continuará após quarentena

Home office - Foto: Divulgação
Pesquisa da Fundação Dom Cabral analisou que 58% dos colaboradores acreditam que a prática continua após a pandemia

A pandemia do coronavírus trouxe diversas mudanças para a rotina das pessoas. Seja nos momentos de folga, ou na maneira de trabalhar, todos tiveram que se reinventar. Uma das medidas mais adotadas por empresas foi a prática de home office, até então pouco aproveitada. Mas, ao longo da pandemia, muitos viram nessa prática uma nova forma de trabalho que pode seguir após o fim do isolamento.

Home office foi adotado durante pandemia – Foto: Divulgação
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A Fundação Dom Cabral, uma das melhores escolas de negócios do mundo, realizou uma pesquisa sobre as mudanças na rotina de trabalho de alguns colaboradores. Em parceria com a Talenses, consultoria de recrutamento, a pesquisa contou com 375 respondentes de setores como serviços, indústria e outros. Entre as questões abordadas, os funcionários foram questionados sobre a nova rotina de trabalho. O levantamento apontou que, devido à pandemia, 70% das empresas adotaram a prática de home office. Aliás, a maioria dos entrevistados admitiu que o local onde trabalham não teve dificuldade ao adotar o formato de trabalho remoto. Além disso, 58% dos funcionários dizem acreditar que, após o isolamento, as práticas de home office permanecerão parcialmente na rotina das companhias.

Home office – Foto: Divulgação

Ainda assim, alguns funcionários apontaram dificuldade de suas empresas em implementar o trabalho remoto. Muitos aliás, disseram que a falta de infraestrutura para os colaboradores (notebook, telefonia e outros) foi o principal empecilho. Enquanto isso, 43,81% afirmaram que questões culturais relacionadas a esse modelo de trabalho eram um obstáculo. “Existe uma preferência dos colaboradores pela implementação do home office, mas em que grau ele será efetivamente adotado pelas companhias é algo que só saberemos nos próximos meses”, comenta Paul Ferreira, Diretor do Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral, e um dos responsáveis pela pesquisa.

A maior dificuldade do home office é a falta de equipamentos – Foto: Divulgação