A nova realidade que as academias terão que adotar no momento de reabertura inclui grandes mudanças, desde a grade de horários até a organização dos espaços. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada pela Les Mills Brasil, empresa neozelandesa de aulas coletivas de ginástica que atua em mais de mil estabelecimentos de todo o país. Aliás, entre as principais mudanças que devem ser adotadas, será o aumento de aulas online.
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Além disso, as academias devem reduzir o quadro de aulas em grupo, tomar precauções para garantir o distanciamento de até quatro metros entre os alunos, tudo com demarcações de espaços no chão, restrição ao uso de vestiários, horários de treino específicos para grupos de risco e obrigatoriedade de utilização de máscaras. Tudo, aliás, para seguir as recomendações dos governos locais. Além de mapear as novas práticas das academias, a pesquisa da Les Mills Brasil também ouviu mil frequentadores dos espaços, entre os dias 27 de maio e 7 de junho.
Os dados mostram que 56,3% dos alunos mantiveram uma rotina de prática de exercícios em casa na quarentena. Além disso, 87,2% afirmaram que suas academias disponibilizaram treinos online. Mas, com a pandemia do coronavírus, os treinos em casa devem ficar ainda mais frequente. Isso porque, 57,1% dos frequentadores afirmam que o receio de contágio do novo coronavírus os impede de voltar à academia. Dessa forma, a pandemia do coronavírus fez com que os espaços de treino aumentassem o uso das tecnologias, movimento que já vinha se desenhando no mercado fitness, especialmente entre o público mais jovem.
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