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Salas comerciais tem baixa procura depois do home office

Muitos escritórios estão fechando para adotar trabalho remoto - Foto: Divulgação
Grandes empresas começaram a adotar um maior ou permanente esquema de trabalho remoto

No segmento de salas comerciais, a queda já vem do endereço mais famoso de São Paulo, a Faria Lima. Vários escritórios que funcionavam num dos metros quadrados mais caros da “capital econômica do país” vão fechar as portas. O principal motivo? As empresas decidiram estender ou tornar permanente o home office. Isso, aliás, aconteceu com as poderosas Nubank, Google e Twitter, que esvaziaram torres na Faria Lima.

Nubank possui um prédio na Faria Lima exclusivo para suas atividades – Foto: Divulgação
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Além disso, outras empresas estão criando sedes longe do caos das cidades grandes. É o caso da XP, por exemplo, que possui sede em São Paulo, em um grande prédio na Faria Lima. Segundo informações da Veja, a empresa planeja criar uma “vila” nos arredores da capital paulista.

A XP fica localiza em um dos prédios mais imponentes da região – Foto: Divulgação

Nos escritórios mais modernos de São Paulo, metade dos inquilinos nem sequer tem uma data definida para a volta. É o que aponta uma pesquisa realizada pela consultoria imobiliária Jonas, Lang & Lasalle (JLL), que gerencia 1 milhão de metros quadrados em sessenta edifícios comerciais de alto padrão de São Paulo.A onda do trabalho remoto, somada à recessão econômica, deve deixar vagos 107.000 metros quadrados de escritório de alto padrão da cidade até o fim do ano, além daqueles que já estão vazios. De acordo com a consultoria, a desocupação saltaria de 20,8% para 23%.

O Google colocou seus funcionários, da sede na Faria Lima, em trabalho remoto por tempo indeterminado – Foto: Divulgação