O Carnaval de 2021 está na berlinda. Após o prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmar que estuda o adiamento da folia no próximo ano, dessa vez foram as escolas de samba que puseram em dúvida a realização de um dos eventos mais tradicionais do período: os desfiles das agremiações.
Nesta terça-feira (14), os representantes das entidades se reúnem na Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa) para definir o futuro da folia. Caso não haja vacina contra a Covid-19, elas afirmam que não desfilarão no na tradicional época de celebrações. Aliás, Beija-Flor, Imperatriz Leopoldinense, Mangueira, Vila Isabel e São Clemente prometem votar juntas pelo adiamento da festa por tempo indeterminado, segundo informações do jornal Extra.
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O Carnaval de 2021 está marcado, pelo calendário oficial, para inciar no dia 14 de fevereiro. Pela nova proposta, a ideia é que seja reprogramado, dessa forma, para meados do próximo ano, podendo, inclusive, ser transferido para os feriados da Semana Santa, em abril, ou de Corpus Christi, em junho.
Para explicar o adiamento, as escolas lembram que são necessárias centenas de pessoas para confeccionar fantasias e carros alegóricos. Tudo isso em barrocões fechados. A mudança na data, aliás, está sendo capitaneada por ACM Neto, que tem defendido uma solução conjunta para todos estados do país.
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