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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, decidiu suspender a biometria nas eleições municipais de 2020. A escolha segue recomendação de infectologistas, que constataram que a leitura digital poderia representar até 70% do tempo gasto por eleitor para votar. Sem a tecnologia, a expectativa é de que as filas e aglomerações sejam menores, o que é auxilia no combate à transmissão do novo coronavírus.
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A questão deve ser incluída nas resoluções da eleição de 2020 e levada a referendo do plenário do TSE na volta do recesso, em agosto. Mas a tendência é que os demais ministros concordem com volta da identificação por assinatura no caderno de votação, até porque o aparelho que faz a leitura da digital não poderia ser higienizado a cada uso. Inclusive, para reduzir o risco de contágio, o TSE deverá fazer uma campanha para estimular os eleitores a levarem a própria caneta nos dias de votação.
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