A organização não-partidária CLC (Campaign Legal Center) apresentou nesta terça-feira (28) uma queixa ao Comitê Federal de Eleições (FEC). O órgão alega que a campanha eleitoral do presidente Donald Trump violou a lei ao realizar ao “lavar” U$ 170 milhões de dólares (R$ 876 milhões). Os gastos teriam sido realizados em uma manobra para ocultar pagamentos a pessoas próximas à família e campanha de Trump.
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A ação de 81 páginas, apresentada pela CLC, alega que o ex-gerente de campanha de Trump, Brad Parscale, usou uma empresa de “repasse” para pagar fornecedores, membros da campanha de Trump, associados e familiares. De acordo com a denúncia, a campanha pagou grandes somas de dinheiro aos fornecedores conectados à eleição sem relatar esses pagamentos ao FEC.
“Esse esquema de condutas ilegais deixa os eleitores no escuro quanto as entidades que trabalham para a campanha de Trump, bem como sobre a natureza de seus serviços e o valor total pago”, afirmou Brendan Fischer, diretor da CLC.
A alegação ocorre em meio a relatórios de que a campanha eleitoral de Trump também haveria transferido milhões em fundos eleitorais para as empresa privadas do presidente. A Forbes divulgou no início deste mês que a campanha Trump injetou quase que U$ 7 milhões de dólares para negócios de interesse econômico pessoal desde que o presidente assumiu o cargo. Apesar disto, devido ao formato do processo, a ação pode levar anos para ser julgada e a previsão é de que a denúncia não afete as intenções de reeleição de Donald Trump este ano.
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