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Empresa PORTL lança cabine capaz de transmitir hologramas ao vivo

Foto: Reuters/Reprodução
A máquina 'do futuro' pretende substituir as chamadas de vídeo e já pode ser adquirida por U$60 mil

Pra quem não aguenta mais reuniões por chamada de vídeo durante a quarentena, vem aí uma novidade que até pouco tempo era considerada como ‘coisa do futuro’. A empresa norte-americana PORTL desenvolveu um novo dispositivo que pretende revolucionar a maneira como nos comunicamos online. A companhia líder em inteligência artificial do mercado anunciou nesta sexta (7) o lançamento de máquinas que transmitem hologramas ao vivo para a sua sala de estar.

A máquina do tamanho de cabines telefônicas permite a transmissão de imagens ao vivo. – Foto: Reprodução/Globe News Wire

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O dispositivo é do tamanho de uma cabine telefônica, com 2,1 metros de altura, 1,5 metro de largura, e desta forma, permite que os usuários conversem com um holograma em tamanho real de outra pessoa. A máquina de projeção ainda pode ser equipadas com tecnologia de interação com hologramas gravados de figuras históricas ou parentes que faleceram.

O anúncio do lançamento foi feito pelo CEO da StoryFile, Heather Smith, e pelo CEO do PORTL, David Nussbaum. “Pela primeira vez na história você vai poder conversar com um holograma artificialmente inteligente transmitido para uma máquina de projeção de holograma de tamanho humano em qualquer lugar, a qualquer hora. As possibilidades são imensas e estou ansioso para ver o que o mundo fará com isso”, revelou Nussbaum.

Foto: Reprodução/Globe News Wire

Criação revolucionária

A máquina de projeção de holograma da PORTL é primeira de uma linha de dispositivos e softwares de transmissão. Ela já é considerada revolucionária em sua adaptabilidade e pela capacidade de apresentar objetos com sombras realistas, mesmo em plena luz do dia. Seu preço inicial custa a partir de 60 mil dólares (equivalente a R$ 325 mil), entretanto Nussbaum espera que o custo caia nos próximos três a cinco anos.

Ademais, ambas as empresas fazem parceria para que a máquina seja utilizada em museus, bem como uma forma de guardar registros para gerações futuras.