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Bolsonaro reclama de ‘críticas injustas’ sobre Amazônia em reunião

Jair Bolsonaro reclamou de críticas que considera “injustas” sobre a preservação da Amazônia. - Foto: Alan Santos/PR
Apesar de dados da INPI confirmarem o aumento das queimadas, o presidente desmentiu situação séria na Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (11), que é criticado “de forma injusta” pela preservação da floresta amazônica e que é uma “mentira” dizer que “Amazônia arde em fogo”. A declaração foi realizada durante reunião com presidentes da América do Sul que partilham a região. Apesar do comentário de Bolsonaro, dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indicam salto de 34% na destruição florestal no último ano.

O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Agência Brasil

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De acordo com o presidente, a realidade da região é “bem diferente” do que a imprensa brasileira e governos estrangeiros apresentam. Entretanto, dados preliminares do Inpe mostraram que de agosto de 2019 a julho de 2020, houve um salto de 34% na destruição florestal em comparação com o mesmo período anterior. Apesar do aumento, Bolsonaro comemorou a redução de 28% do desmatamento na região em julho, em comparação com o mesmo mês do ano passado.

“A nossa política é de tolerância zero. Não só para o crime comum, mas também para a questão ambiental. Combater ilícitos é essencial para a preservação da nossa floresta amazônica. Mas não é tudo. Temos de desenvolver também na região o desenvolvimento sustentável”, afirmou Bolsonaro. Ao final da videoconferência, o presidente ainda comunicou que será lançado, junto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um fundo para promover a bioeconomia na Amazônia.