O Palácio do Planalto confirmou a extinção do cargo de porta-voz da Presidência da República, até então ocupado pelo general Otávio Rêgo Barros. A informação foi divulgada em nota na noite desta quarta-feira (26).
Segundo o comunicado, a decisão, inclusive, deve ser publicada em novo decreto nas próximas semanas. Desde o início do ano, os pronunciamentos à imprensa conduzidos quase diariamente por Rêgo Barros acabaram sendo substituídos por falas do próprio presidente Jair Bolsonaro, na entrada e saída do Palácio da Alvorada.
Dessa forma, a função tornou-se ainda mais esvaziada e sem função definida internamente. Na visão de auxiliares do Planalto, aliás, a saída de Rêgo Barros foi “natural” e ocorreu, assim, por não haver mas espaço para ele na Presidência, tendo em vista que o cargo não era mais usado.
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O general, aliás, já estava isolado há vários meses e, atualmente, possuía uma equipe formada por cinco servidores. O cargo era vinculado ao Ministério da Secretaria de Governo e a exoneração deve ser formalizada nos próximos dias.
No ano passado, o porta-voz passou a ser alvo de críticas do o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente. Ele era contra os cafés da manhã com jornalistas organizados por Rêgo Barros, o que, segundo sua visão, serviam para prejudicar o pai.
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