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Empresários, comerciantes e moradores de Fernando de Noronha estão reunidos na manhã desta terça-feira (8), no Recife, para pedir a reabertura completa da ilha. Eles saem de Boa Viagem em direção ao Palácio das Princesas, onde desejam um encontro com o governador Paulo Câmara.
“Estamos aqui em prol da ilha. Nós nos reunimos com o governo por quase um mês, elaboramos um protocolo com toda a segurança, e o governo não teve o menor respeito, não levou em conta nada disso. Isso é uma coisa realmente absurda. Estamos revoltados. O protocolo atual penaliza quem cumpriu o distanciamento e favorece quem não seguiu as regras”, disse o famoso pousadeiro Zé Maria Sultanum. Até o momento, apenas turistas que já tiveram Covid-19 podem ingressar na ilha.
Segundo o empresário, mais de 200 veículos participam da carreata. Ele destaca, ainda, o intenso controle previsto no protocolo entregue ao governo. “Nós fizemos um protocolo com toda a segurança. Deve ser um dos mais rígidos do mundo”, comentou. O pousadeiro e instituições do trade turístico de Noronha pedem a reabertura imediata da ilha.
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A pousadeira, Ana Cláudia Sultanum, mulher de Zé Maria, também ressalta a necessidade ampliar a reabertura da ilha. “O intuito desse movimento é a abertura de Noronha para todos, indistintamente, seguindo os protocolos de segurança. Igualmente, permitir que a sociedade insular, que basicamente vive do turismo, resgate suas vidas e dignidade”, disse.
Em nota, o governo do estado, por meio da Casa Civil, informou que recebeu nesta terça uma comissão formada por empresários que atuam em Noronha. Participaram do encontro o secretário-executivo da Casa Civil, Eduardo Figueiredo, acompanhado do superintendente jurídico da administração do arquipélago, Felipe Campos, e do diretor de projetos estratégicos, Daniel Bezerra.
Durante a reunião, informa a nota, foram ouvidas as reivindicações dos empresários. De acordo com o documento, o grupo protocolou um ofício em que solicita, com celeridade, a flexibilização do protocolo de entrada de turistas na ilha. Segundo a Casa Civil, o material será encaminhado ao Comitê Socioeconômico de Enfrentamento ao Coronavírus para avaliação e eventual deliberação.
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