Acontece

Ataque perto da antiga redação do Charlie Hebdo deixa feridos

Ataque perto da antiga redação do Charlie Hebdo deixa feridos
Vítimas foram socorridas com urgência - Foto: Alain Jocard/AFP.
Grande efetivo policial foi deslocado para a região.

A França viveu momentos tensos na manhã desta sexta-feira (25). Um ataque com faca próximo à antiga redação do jornal satírico Charlie Hebdo deixou ao menos duas pessoas gravemente feridas.

Segundo o jornal Le Monde, as vítimas precisaram ser socorridas em estado de “urgência absoluta”. Apesar de ainda não haver confirmação sobre o que levou ao ataque, foi aberto um inquérito de tentativa de assassinato por motivação terrorista.

Ataque perto da antiga redação do Charlie Hebdo deixa feridos
Bombeiros com vítima de ataque em Paris – Foto: Alain Jocard/AFP.

Dois suspeitos foram detidos, um deles com as roupas sujas de sangue perto da praça da Bastilha. Já a rua Nicolas-Appert, onde funcionava a redação do Charlie Hebdo e onde ocorreu o ataque desta sexta, está completamente bloqueada.

Leia mais

Torre Eiffel é esvaziada às pressas em Paris

Inclusive, um grande efetivo policial foi mobilizado na região do Boulevard Richard-Lenoir. A corporação informou, aliás, que foi estabelecido perímetro de segurança no torno das antigas instalações do jornal. O motivo seria um “pacote suspeito” encontrado próximo ao local. No entanto, nenhum explosivo foi detectado.

Ataque perto da antiga redação do Charlie Hebdo deixa feridos
Polícia francesa foi ao local – Foto: Alain Jocard/AFP.
De acordo com a Prefeitura de Paris, as escolas infantis do 3º, 4º e 11º distritos ficarão fechadas até novo aviso. O primeiro-ministro Jean Castex e o ministro do Interior Gérald Darmanin também se encontraram para discutir as medidas a serem tomadas.
Foi estabelecido perímetro de segurança – Foto: IAN LANGSDON/EFE

Recentemente, o grupo terrorista Al-Qaeda voltou a pedir que fossem realizados novos ataques ao Charlie Hebdo. A orientação se dá após o jornal satírico republicar charges do profeta Maomé.

Em 2015, o atentado a então redação do jornal deixou 17 mortos. Aliás, o ataque desta sexta ocorre em meio ao julgamentos de pessoas consideradas cúmplices do crime realizado há cinco anos.