O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, na tarde desta segunda-feira (09), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o ex-assessor Fabrício Queiroz na investigação que apura o esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Na peça, assinada pelo subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e Direitos Humanos, Ricardo Martins, ambos os acusados são apontados pelos investigadores como autor dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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Após mais de dois anos de investigação, o filho do presidente foi apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema de corrupção que funcionava no antigo gabinete na Assembleia Legislativa. A denúncia, que possui cerca de 300 páginas, apontam que o senador, na época deputado estadual, usou, ao menos R$ 2,7 milhões do esquema das rachadinhas.
De acordo com a investigação, o gabinete de Flávio na Alerj obrigava os funcionários contratados a devolver parte do salário recebido, a chamada “rachadinha”. Segundo o MP, o esquema era operado por Queiroz, que fazia os saques em dinheiro vivo e os repassava ao então deputado. O ex-assessor foi preso em julho na casa do advogado Frederick Wassef, em Atibaia, no interior de São Paulo. Wassef era advogado de Flávio na investigação até aquele momento.
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