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52% dos brasileiros trocariam de emprego para trabalhar de casa

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Além disso, a pesquisa mostra que 84% gostariam de acesso gratuito a plataformas de capacitação

A pandemia causada pela Covid-19 trouxe uma série de mudanças na rotina de trabalho dos brasileiros. Um delas foi o home office, ou trabalho remoto. Muitas empresas adotaram a modalidade para proteger os funcionários e evitar a disseminação do vírus. Para entender o novo cenário, a Salesforce, empresa especializada em ferramentas de CRM, realizou o estudo “Série Global Stakeholder – O Futuro do Trabalho, Agora”, para o qual ouviu mais de 20 mil pessoas em 11 países. De acordo com o estudo, no Brasil 52% dos entrevistados mudariam de emprego se isso significasse que poderiam trabalhar de casa.

Segundo a pesquisa, os brasileiros estão dispostos a mudar de emprego para manter rotina de trabalho remoto
Segundo a pesquisa, os brasileiros estão dispostos a mudar de emprego para manter rotina de trabalho remoto – Foto: Getty Images

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O levantamento, que traz dados sobre a percepção da população em relação aos impactos da Covid-19 sobre as relações entre os trabalhadores e as empresas, também apontou que 77% acham que a tecnologia deve ter papel essencial nas companhias. Entretanto, 71% acreditam que o home office é viável apenas para uma parcela da população. “A pandemia fez com que as empresas pelo mundo entendessem que o trabalho à distância é viável. O desafio é manter equipes alinhadas por meio de processos e tecnologia para colaborar com foco no cliente”, diz Fabio Costa, vice-presidente sênior general manager da Salesforce no Brasil em comunicado.

Além disso, segundo o estudo, os brasileiros (71%) estão mais interessados no ensino online durante a pandemia. Entre os entrevistados, 84% afirmaram o interesse em ter acesso a cursos de capacitação gratuitos. Com a evolução constante nos formatos de trabalho, as habilidades exigidas pelos empregadores também estão mudando. Para os brasileiros, as habilidades mais importantes nos próximos seis meses serão adaptabilidade e colaboração, ambas apontadas por 96% dos entrevistados. Em seguida aparecem criatividade (95%) e habilidades comerciais (93%).