O home office é uma nova realidade que ainda vai permanecer nos Estados Unidos. Com os casos de Covid-19 ainda em alta em algumas regiões, gigantes como a Microsoft e a Ford anunciaram que agora só planejam voltar aos escritórios no segundo semestre do próximo ano.
Elas se unem, aliás, a empresas como Google, Uber, Facebook e Airbnb que já haviam adiado os planos de retorno. Uma reportagem do The New York Times, replicada nesta quinta-feira (15) pelos jornais Folha e Estado de São Paulo, apresenta um apanhado dessas decisões.
Segundo a publicação, aliás, os funcionários recebem a notícia do adiamento de duas formas distintas. Há aqueles que acreditam que a medida é favorável neste momento de pandemia. Mas há também os que recebem a decisão como uma espécie de “golpe psicológico”, já que esperavam que esta fosse apenas uma fase de transição, como explica a professora da Harvard Business School Tsedal Neeley.
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“A realidade está batendo à porta. E as pessoas pensam: a vacina não vai chegar tão rápido quanto se queria, essa vai ser minha vida, é melhor eu aprender a lidar com isso”, comentou.
Executivos das empresas justificam a medida. “Espero que isso ofereça a flexibilidade para equilibrar o trabalho com o cuidado de si mesmo e de seus entes queridos nos próximos 12 meses”, escreveu o executivo-chefe do Google, Sundar Pichai, ao adiar o retorno à sede para julho de 2021.
Inclusive, vale destacar que as empresas passaram por consecutivos adiamentos. No início da pandemia, a previsão era que o afastamento fosse durar apenas algumas semanas. Depois, as organizações planejaram um retorno para setembro, que foi adiado para janeiro e, agora, o retorno foi postergado para o segundo semestre.
Aliás, algumas empresas já pensam em adotar o home office de forma permanente. É o caso do Facebook, que já afirmou que permitirá que muitos funcionários trabalhem remotamente mesmo após a pandemia.
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