A crise provocada pelo novo coronavírus passou a atingir o ramo dos cristais. A fabricante austríaca Swarovski deve fechar centenas de lojas e demitir 6.000 profissionais, o que equivale a 20% do quadro da multinacional, de acordo com decisão tomada no plano de reestruturação aprovado pelos acionistas nesta sexta (30). Por conta do cenário de queda nas vendas, a empresa pretende priorizar produtos de maior rentabilidade.
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“O mercado internacional de artigos de luxo está sendo duramente atingido pela crise” e a fabricante de cristais explicou em comunicado que experimentou uma “queda maciça de vendas” no primeiro trimestre de 2020. Um terço dessas demissões afetará a histórica fábrica de Wattens no Tirol, não muito longe de Innsbruck, onde a empresa pretende fazer uma “fusão e otimizar” suas atividades de marketing e vendas.
No primeiro trimestre, todo o setor de luxo e também grandes marcas, como a Adidas, sofreram quedas drásticas nas vendas por conta da Covid-19. A Chanel, por exemplo, estima que o segmento de bens de luxo pode levar até dois anos para se recuperar.
A Swarovski foi fundada em 1895 por Daniel Swarovski, o inventor de uma máquina de corte de vidro industrial. Em 2019, a empresa alcançou vendas de 2,7 bilhões de euros.
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