Em comunicado divulgado à imprensa nesta sexta-feira (4) o Grupo Carrefour anunciou o fim da terceirização dos serviços de segurança nas unidades do conglomerado. A novidade se dá a partir das proposições do Comitê Externo e Independente originado após João Alberto Silveira de Freitas ter sido morto por seguranças de uma loja em Porto Alegre. O novo modelo é o ponto inicial do que a empresa chama de transformação do seu modelo de segurança.
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A internalização dos serviços segue um plano gradual elaborado a partir das proposições apresentadas por um comitê externo e prevê a instituição de um projeto piloto em quatro unidades da capital gaúcha. Os profissionais contratados serão preparados por empreendedores negros e receberão um treinamento sobre práticas antirracistas e voltado ao desenvolvimento de uma cultura de respeito aos direitos humanos.
Enquanto tenta reformar a política interna contra a discriminação racial, o Grupo Carrefour é alvo de uma série de investigações e de uma ação judicial. A Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre abriu dois inquéritos civis para buscar reparação e investigar a política de direitos humanos no supermercado. Há ainda duas frentes de investigação criminais relacionadas ao episódio em curso no Ministério Público Federal.
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