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Escolas investem em acompanhamento emocional para formar alunos

Empatia e colaboração devem ser estimulados no mercado educacional - Foto: Divulgação
Instituições de ensino focam em cidadania, empatia, colaboração e humanização

Depois de quase 1 ano de pandemia, com escolas e alunos tendo que se adaptar na marra ao modelo híbrido, fica a pergunta: o que muda na educação das crianças e adolescentes? O que aprendemos? O que vamos levar dessa experiência?

Raciocínio lógico, empatia, cidadania e, principalmente, inteligência emocional se transformaram em características prioritárias nesse 2020. As escolas, mais do que nunca, assumiram o papel de ajudar os alunos a se adequarem a esse novo momento em que estamos vivendo. A formação do cidadão, hoje, é um desafio ainda maior. Já não podemos mais contar com as velhas fórmulas e modelos de ensino.

Desenvoltura do ser-humano como indivíduo deve ser explorado no ambiente escolar – Foto: Divulgação

Vale citar o exemplo do Laboratório Inteligência de Vida, conhecido como LIV, adotado pelo CBV. “Os alunos têm um tempo semanal para tratar destas questões emocionais. A ideia é dar força e incentivar o aluno para que ele tenha consciência dos seus sentimentos. Existe todo um processo de autoconhecimento envolvido”, afirma Jaime Cavalcante, supervisor do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio do Colégio CBV.

O enfoque da escola deve ultrapassar os limites da sala de aula – Foto: Divulgação

Ensino híbrido e Inovações 

Como manter um aluno interessado na aula? Como garantir que ele está realmente aprendendo? O ensino híbrido trouxe desafios e a necessidade da escola se reinventar. Para o CBV, a questão não foi apenas replicar a aula presencial e transformar em aula online. A questão foi entender como fazer parte da vida dos seus alunos nessa fase. A criatividade e o conhecimento técnico de plataformas educativas foram fundamentais para isso.

“Investimos muito em equipamentos que nos permitem transmitir a aula em tempo real e em capacitações para os nossos professores, para que eles tenham recursos didáticos e promovam a aprendizagem tanto para os alunos da aula presencial quanto para os da aula remota, sentencia Luciana Hodges, supervisora da  Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio CBV.

O uso da tecnologia nas escolas também tem garantido melhoria no campo da aprendizagem – Foto: Divulgação

De agora em diante, fica claro que será necessário que as escolas se mantenham em constante atualização, compartilhando estratégias, trazendo aulas em formatos diferentes e inovando sempre. Com ou sem aula híbrida, essa geração vai exigir dinamismo na educação. O modelo do passado já não vai mais fazer sentido.

No CBV, por exemplo, em 2021 serão introduzidas novas ferramentas digitais como a “Plataforma de Games”, que conta com desafios multidisciplinares, e a “Plataforma Adaptativa”, um sistema de inteligência capaz de oferecer conteúdos e exercícios personalizados ao aluno de acordo com o seu conhecimento em cada matéria. Dependendo dos objetivos alcançados, os estudantes conseguem pontos na média no final do ano.

Ferramentas desse tipo falam a língua do jovem. São estratégias de ensino bastante eficazes, pois incentivam a prática constante de exercícios e ainda estimulam o contato e troca de informações entre alunos e professores na própria plataforma.

Inovações, como plataformas e programas digitais devem ser explorados para estimular o aprendizado do aluno – Foto: Divulgação

Os pais desses novos tempos

Já os pais vão exigir cada vez mais uma escola que ajude nas questões socioemocionais. Afinal, a forma como o adolescente e a criança se comportam na escola presencialmente também mudou completamente. Novos protocolos também passaram a ser exigidos, como o uso obrigatório de máscaras, a higienização das mãos e também do próprio estabelecimento de ensino, que deve ter uma grande sanitização. “Aqui, todas as medidas de segurança estão sendo pensadas e implementadas”, enfatiza Luciana Hodges, lembrando que o protocolo de segurança escolar contou com a chancela da D’Or Soluções, braço da Rede D’Or São Luiz, de São Paulo, especializada em gestão de saúde e segurança do trabalho.

Estar ao lado dos alunos diante de tantas mudanças é fundamental para que o chamado novo normal seja uma nova vida emocionalmente mais leve para os alunos. “Esse cuidado faz parte da missão do CBV. Não abrimos mão disso”, conclui Jaime.