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Defensoria de PE assina ação pela liberação da Sputnik no Brasil

Foto: Reprodução/ Folha de Pernambuco/ Jorge Bernal/AFP
Além de Pernambuco, outras 20 defensorias assinaram pela liberação da vacina

A Defensoria Pública de Pernambuco e mais 20 Defensorias Brasil adentro entraram como parte na Ação Direta de Inconstitucionalidade. Promovida pelo Governo da Bahia, a ação tem como finalidade tratar da liberação da Vacina Sputnik V pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O Objetivo do pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) é viabilizar de forma efetiva a liberação da vacina russa para população no combate à epidemia da Covid-19 no Brasil.

Nesta quarta-feira (02) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que vai modificar a lista de requisitos mínimos para a liberação do uso emergencial (e temporário) de vacinas contra o novo coronavírus. Com as normas atuais, apenas dois imunizantes contra a COVID-19 foram liberados pela agência: a CoronaVac e a vacina de Oxford. Com a nova alteração, a Anvisa não exigirá mais que a vacina realize os testes de Fase 3 no Brasil.

Para o Defensor Público-Geral Fabrício Lima, participar desta ação em conjunto com várias Defensorias Públicas do Brasil mostra o alinhamento das instituições com o propósito constitucional pela aplicação da garantia dos direitos fundamentais para o cidadão vulnerável em todo país. “É preciso apoiar de forma consistente toda ação que viabilize a imunização da população brasileira, a Sputnik vem sendo usada em outros países e obtendo resultados que vão além do satisfatório”, destaca Fabrício Lima.

De acordo com estudos divulgados pela revista médica The Lancet, na última terça feira (02), a eficácia do imunizante foi se 91,6% quando aplicadas as duas doses.  Segundo os dados dos fabricantes russos, mais de 50 países ou já registraram ou estão em negociação pela Sputnik V — incluindo o Brasil.

A vacina é financiada pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), responsável pelas negociações de exportação com outros países, e desenvolvida pelo Instituto Gamaleya.

Com informações da Folha de Pernambuco.