A juíza Ana Helena Mota Lima Valle, da 26° Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, deferiu a quebra de sigilo dos dados telefônicos, de informática e telemática dos equipamentos eletrônicos do cantor Belo. Os equipamentos de Célio Caetano e Joaquim Henrique Marques Oliveira também estão inclusos, visto que eles foram apontados como sócios da empresa Série Gold Som e Iluminação, empresa responsável pela organização dos shows clandestinos do artista no dia 12 de fevereiro, no Rio de Janeiro.
A decisão foi publicada na quarta-feira (3), autorizando assim os agentes da Delegacia de Combate às Drogas e os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, a acessarem e extraírem conteúdos suspeitos dos celulares apreendidos durante a operação.
A operação tem como finalidade investigar possíveis infrações de medidas sanitárias, crimes de epidemia, invasão de prédio público e associação criminosa.
Detidos no dia 16 de fevereiro, o cantor Belo e Célio, foram liberados após um habeas corpus concedido pela Justiça. A dupla também foi alvo de mandados de busca e apreensão, em suas respectivas residências. Segundo a polícia, após ser detido, o músico se negou a informar a senha do seu aparelho celular.
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