Michelle Obama abriu o coração em entrevista à revista ‘People’ e contou os altos e baixos que viveu em 2020. Ela, Barack Obama, e as filhas Malia, de 22 anos, e Sasha, de 19, ficaram isolados nas casas da família em Washington, D.C. e Martha’s Vineyard em Massachusetts, já que as meninas passaram a estudar de forma online.
Além de comentar assuntos como o isolamento social, as escolas fechadas e os atos de racismo, a ex-primeira dama dos Estados Unidos ainda revelou que desenvolveu uma depressão considerada de baixo grau. “Isso é saúde mental. Você tem altos e baixos. Disse às minhas filhas que uma das coisas que está me ajudando é que tenho idade suficiente para saber que as coisas vão melhorar.”
Michelle também citou a continuação da matança de negros nas mãos da polícia. “Só de ver o vídeo de George Floyd, vivenciando aqueles oito minutos… Isso é muito para enfrentar, sem falar em estar no meio de uma quarentena. A depressão é compreensível durante nesses momentos. Eu precisava reconhecer o que estava passando. Muitas vezes sentimos que temos que cobrir essa parte de nós mesmos, que sempre temos que nos elevar e parecer que não estamos remando com força”, contou para a revista.
A esposa de Barack Obama foi vacinada contra Covid-19 e vê as coisas melhorando em termos de pandemia: “Há luz no final do túnel.”
Quanto à derrota de Donald Trump para a reeleição (uma derrota pela qual Obama fez campanha ativa), ela diz: “Respiramos por um momento, mas ainda há trabalho a ser feito. É por isso que Barack e eu estamos focados em desenvolver a próxima geração de líderes por meio da Fundação Obama … para que a cada ano saiamos dos holofotes e abramos espaço para eles. “
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