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Com o isolamento imposto pela pandemia, consultorias como a Ideal Consult indicam que o consumo doméstico de vinhos cresceu até mais de 7 O % no último ano. Ainda somos grandes fãs dos portugueses: cerca de 2 O % de todo o vinho consumido no Brasil vem de Portugal – apenas do Alentejo, são cerca de 4 milhões de litros de vinho por ano; o Brasil é o maior importador da região. E novos rótulos não param de chegar. Aqui, na avaliação do nosso colaborador Bruno Albertim, alguns dessas novas opções de Portugal para os dias de isolamento:
FILOCO BRANCO
Este é um branco da linha de frente da Quinta do Filoco, no Douro. Normalmente de aporte com mais dulçor quando vinificada no Sul da Itália, onde é popular, a uva malvasia fina encontra aqui um belo equilíbrio com as castas portuguesas viosinho e rabigato. O resultado é um branco agradabilíssimo, corpo médio, média acidez, boa presença de boca, mineral e aromas florais e de frutas cítricas. Vai lindo com risotos, massas, saladas e frutos do mar em geral. Preço médio: R$ 85.
CASA AMÉRICO ROSÉ
Um corte de Touriga Nacional e Alfrocheiro, resultando num rosé português nada vulgar, salmão na cor, notas de frutinhas vermelhas e flores, com acidez bem refrescante. Vai da beira da piscina ou do mar à mesa, se ali houver frutos do mar. RS 89.
OBRA PRIMA VINHO VERDE
Pensou em calor, pensou em vinho verde, cuja natural efervescência e adstringência refresca e limpa o palato. Este tem sua força na casta Loureiro, de expressão bem mineral e nariz cítrico com algo floral, muito agradável. R$ 53.
Por Bruno Albertim.
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