Com 181 votos na eleição que aconteceu nesta sexta (04), em Nova York, o Brasil vai voltar a ocupar um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas no biênio 2022-2023. Essa será a 11ª vez que o país integrará o colegiado, sendo a última no biênio 2010-2011.
Único candidato do grupo que engloba a América Latina e o Caribe, o Brasil foi eleito junto a outros países: Gabão, Gana, Emirados Árabes Unidos e Albânia, que substituirão Estônia, Níger, São Vicente e Granadinas, Tunísia e Vietnã.
Em nota, o Itaramaraty declarou que “o resultado reflete o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais”.
Inicialmente previsto para apresentar uma nova candidatura apenas para os anos de 2033 e 2034, uma acordo feito com Honduras antecipou a candidatura para 2021. As vagas no conselho são definidas por áreas geográficas a cada dois anos.
Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China são os cinco membros permanentes que formam o Conselho de Segurança, possuindo direito a veto. Outros dez países são chamados de não-permanentes, possuindo um mandato de dois anos, eleitos pela Assembleia Geral.
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